30.4.09
Balada do Mal Presente
Abril revolucionário passou.
Alguns dos seus donos habituais fizeram discursos.
Os mais descarados invectivam o presente de que são autores.
O mal e a caramunha «socráticos» deram-se as mãos.
Soares e a família ex-post-revolucionária peroram.
A RTP do Estado acolhe-os.
Franqueia-lhes sempre as portas.
Todas as banalidades lhes são enaltecidas.
Todas as veleidades lhes são consentidas.
Certos inocentes deixam-se comover.
Voltam as historietas do costume.
Insultam-se os inimigos de estimação.
Absolvem-se os actuais responsáveis.
Culpam-se os adversários do costume.
Subverte-se a realidade.
Ilude-se a autoria dos feitos.
Voltam as carpideiras viciadas.
Inventam-se realizações delirantes.
Confunde-se Informação com Propaganda.
Animam-se com sondagens estúpidas.
Ameaçam eternizar-se no Poder.
Tecem com persistência as redes do compadrio.
Enchem repartições e directórios.
Encontram aliados improváveis.
Convertem espíritos rebeldes.
Ampliam as malhas da cumplicidade.
Quem poderá um dia detê-los ?
Quantos tomam consciência da presente calamidade ?
Quem quer ver neste novo Nevoeiro ?
AV_Lisboa, 30 de Abril de 2009
Alguns dos seus donos habituais fizeram discursos.
Os mais descarados invectivam o presente de que são autores.
O mal e a caramunha «socráticos» deram-se as mãos.
Soares e a família ex-post-revolucionária peroram.
A RTP do Estado acolhe-os.
Franqueia-lhes sempre as portas.
Todas as banalidades lhes são enaltecidas.
Todas as veleidades lhes são consentidas.
Certos inocentes deixam-se comover.
Voltam as historietas do costume.
Insultam-se os inimigos de estimação.
Absolvem-se os actuais responsáveis.
Culpam-se os adversários do costume.
Subverte-se a realidade.
Ilude-se a autoria dos feitos.
Voltam as carpideiras viciadas.
Inventam-se realizações delirantes.
Confunde-se Informação com Propaganda.
Animam-se com sondagens estúpidas.
Ameaçam eternizar-se no Poder.
Tecem com persistência as redes do compadrio.
Enchem repartições e directórios.
Encontram aliados improváveis.
Convertem espíritos rebeldes.
Ampliam as malhas da cumplicidade.
Quem poderá um dia detê-los ?
Quantos tomam consciência da presente calamidade ?
Quem quer ver neste novo Nevoeiro ?
AV_Lisboa, 30 de Abril de 2009